O governante falava durante a cerimónia de abertura do XIII Congresso Mundial da Associação dos Farmacêuticos dos Países de Língua Portuguesa (AFPLP), que decorre na Cidade da Praia até sexta-feira, 05, sob o lema “O Farmacêutico nos Sistemas de Saúde”.
Segundo o ministro, a regulação do sector da saúde contará nos próximos tempos com uma nova entidade, a entidade reguladora independente do sector, que vai integrar os profissionais das mais diversas fileiras do sector, inclusive farmacêuticos.
“A modernização do sector deverá passar pela mudança de paradigma já instalados, seja a nível da produção, da importação e da distribuição procurando sempre a melhoria na prestação de cuidados a aqueles que são focos da nossa atenção e intervenção e atenção que são os cidadãos”, realçou.
Por seu turno, o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, que presidiu à abertura do evento, reconheceu que um dos desafios que hoje se coloca aos profissionais da saúde, incluindo os farmacêuticos, é a aparente contradição entre a tendência para a acentuada especialização e a necessidade de uma compreensão cada vez mais holística da pessoa doente ou saudável.
“Fica muito clara a importância do papel do farmacêutico em todo o processo e sistema de saúde, o seu conhecimento é fundamental na elaboração e concretização de politicas de saúde, particularmente em condições difíceis, como ocorre em muitas regiões dos nossos países”, concluiu.
O evento que decorre na Cidade da Praia, de 03 a 05 deste mês, sob o lema “O Farmacêutico dos sistemas de saúde”, reúne cerca de 150 farmacêuticos de Cabo Verde, Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.