No final da cerimónia, Luís Filipe Tavares, secundado pelo seu homólogo da Guiné Equatorial, Simen Oyono Esono Angue, explicou que a isenção de vistos para portadores de passaportes diplomáticos e de serviço é uma etapa que era preciso fazer antes de se partir para a isenção que, como explicou Luís Filipe Tavares, estará inserida no projecto de mobilidade livre na área da CPLP.
Já o ministro da Guiné Equatorial, questionado pelos jornalistas, recusou tecer mais comentários quanto à evolução do processo de abolição da pena de morte no seu país. "O nosso chefe de Estado já se pronunciou, e muito bem, ontem, sobre esse assunto e eu não vejo necessidade de estar a responder de novo a essa questão", disse Simen Oyono Esono Angue que recusou igualmente comentar a detenção, no Chade, de Andrés Esono, membro do partido da oposição Convergência para a Democracia Social.
A assinatura dos acordos aconteceu no âmbito da visita de Teodoro Obiang, presidente da Guiné Equatorial, a Cabo Verde.