Segundo Gilberto Silva trata-se de um projecto de 15 milhões de dólares, que se espera possa contribuir para o desenvolvimento do concelho. Com o projecto, será possível conservar solos e águas, além de mobilizar muito mais água, acredita o governante.
“Vamos poder aumentar a produtividade da pecuária e da agricultura e com isto também o rendimento das pessoas e naturalmente o seu bem-estar”, avançou.
De acordo com o ministro, isto fará com que o sector agrário seja muito mais resiliente e adaptado às mudanças climáticas e assim cumprir os objectivos do PEDS (Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável), que procura reduzir as assimetrias, com o aumento do rendimento das pessoas, maior inclusão e desenvolvimento sustentável.
“Contamos que as melhorias que irão ser feitas possam também incorporar todas as inovações técnicas e tecnológicas, de modo a que possamos produzir mais com pouca água e com a terra que é disponível, os solos que são disponíveis”, disse.
Gilberto Silva disse ainda que é fundamental que se possa ter sistemas de produção que estejam em conformidade com as condições agro-ecológicas da bacia.
Para o governante, Cabo Verde não tem outro remédio se não preparar-se para mobilizar mais água para a agricultura e depender muito menos imprevisibilidade que as mudanças climáticas estão a impor.
“Por conseguinte, os trabalhos de dessalinização, de reutilização das águas residuais tratadas de forma segura, mas também a melhoria das formas existentes no país, portanto, aumento da recarga dos lençóis freáticos, retenção das águas superficiais, tudo isto tem que ser feito também numa óptica de redução das perdas” afirmou, explicando que é fundamental reduzir as perdas, quer da água fornecida às populações, quer da água colocada a favor do desenvolvimento da agricultura