A posição do chefe de Estado foi expressa na noite de segunda-feira, numa breve nota publicada no seu perfil de Facebook, acompanhada de uma foto em que aparece ao lado do ministro-adjunto do primeiro-ministro para a integração regional.
Na noite de ontem, o director-nacional da Segurança, Armindo Miranda, disse que os membros do Governo estavam “em choque” com a morte de Júlio Herbert.
Em declarações aos jornalistas, após as perícias médico-legais e transferência do corpo de Júlio Herbert para a morgue, que aconteceu por volta da 21:30 de segunda-feira, Armindo Miranda afirmou que todas a entidades fizeram e estão a fazer o seu trabalho.
“Neste momento, todo o pessoal está em choque e não conseguem falar”, disse, remetendo mais explicações para esta terça-feira.
O responsável confirmou que o ministro foi encontrado no seu gabinete, já sem vida.
Morreu ministro Júlio Herbert
Júlio Herbert desempenhava actualmente as funções de ministro adjunto do primeiro-ministro e da Integração Regional. Morreu esta tarde, na Praia, aos 65 anos. O ministro terá sido vítima de um enfarte quando se encontrava no seu gabinete, no Palácio do Governo, avançou fonte governamental.
Júlio Herbert, 65 anos, era formado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, de Brasília, e em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi Conselheiro do Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, e Conselheiro Político e Diplomático do actual Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva. No seu longo currículo contam ainda passagem pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa onde foi Assessor Político- Diplomático, foi Cônsul-Geral Adjunto, no Consulado Geral de Cabo Verde em Boston (EUA) e trabalhou como Assessor Político do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades - Director-Geral do Centro de Estudos e Estratégias, entre vários outros cargos
Uma fonte governamental avançou ontem ao Expresso das Ilhas que o ministro terá sido vítima de um enfarte quando se encontrava no seu gabinete, no Palácio do Governo.