Enquanto porta-voz da reunião governamental, o ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros disse que com este acordo de empréstimo pretende-se reforçar a cobertura da protecção social, em matéria de saúde, para se fazer face à crise do novo coronavírus e todo o programa de saúde em curso.
Luís Filipe Tavares revelou que este empréstimo tem por objectivo “mitigar o risco macroeconómico, lutar contra os equilíbrios macroeconómicos e mitigar os efeitos da crise no sector privado”, lembrando que o Governo tem-se mostrado preocupado com a protecção de emprego, com os rendimentos, com as famílias e as empresas.
O governante afiançou ainda que o Conselho de Ministros apreciou o projecto de proposta do decreto-lei que cria o Parque Tecnológico Arquipélago Digital, a ser edificado na Cidade da Praia (Castelon Vale) e em São Vicente (Julian Vale) e que se inserem na estratégica governamental de, paulatinamente, fazer com que o País tenha um crescimento da economia digital consequente com o seu programa.
“Temos uma grande ambição de transformar o nosso País numa grande economia de circulação e os parques tecnológicos da Praia e do Mindelo inserem no âmbito desta grande estratégia do Governo”, anunciou o governante, que aponta esta legislatura para a conclusão destas obras, em curso.
O Parque Tecnológico Arquipélago Digital, explicitou, vai funcionar como uma sociedade anónima comercial, com gestão própria, de modo a garantir a implementação da política do Governo na economia digital, mediante uma estrutura de administração flexível, visando “transformar Cabo Verde numa grande plataforma de prestação de serviços”.
Luís Filipe Tavares avançou ainda que o Conselho de Ministros aprovou os novos estatutos do Fundo do Ambiente, que vai passar a funcionar como instituto público, com a finalidade também de passar a financiar os projectos na área da água e do saneamento.
Considerou de “muito importante” para o Governo a gestão do Fundo do Ambiente, salientando que desde o início desta legislatura foram criadas todas as condições para que este fundo tivesse uma gestão “totalmente transparente”.
Com este estatuto, finalizou, pretende-se a “alavancagem” do Fundo do Ambiente e dotá-lo de “mais autonomia e capacidade” para poder transformar outros projectos.