“Até ao momento, se há uma grande luta no País para ganharmos a guerra contra o vírus, temos que dar muito desse crédito aos profissionais de saúde porque estão na linha da frente a trabalhar arduamente”, esclareceu o porta-voz do Conselho de Ministros, Elísio Freire, que considerou que este seguro é um “acto e gesto de reconhecimento e de protecção” durante a pandemia da COVID-19.
Para o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, a criação deste seguro, no valor de três mil contos, para cada profissional, é uma medida “extremamente importante”. “Acreditamos que com mais esta medida estamos a reforçar ainda mais a protecção dos nossos profissionais que merecem um reconhecimento da própria sociedade cabo-verdiana pelo extraordinário trabalho, mas assim como os profissionais de outras áreas que tem estado na linha da frente da luta contra o novo coronavírus”, apontou.
Na mesma conferência de imprensa o ministro da Presidência do Conselho de Ministros anunciou a aprovação dos novos moldes em que vai funcionar o Programa Fomento ao Micro-Empreendedorismo.
Fundo de Fomento ao micro-empreendedorismo vai ser reforçado em "300 mil contos, vai aumentar a garantia para 80% do crédito e vai aumentar o valor do aval que era de 50% do total do crédito para 60%, ou seja, 160 mil contos".
O objectivo desta decisão é "reforçar o financiamento das instituições de micro-finanças para que possam ter acesso a mais crédito, para que possam chegar a mais pessoas e possa promover-se mais emprego".
Elísio Freire, em relação ao Programa de Fomento, disse que "o governo está a reforçar este programa", nesta altura, "tendo em conta os efeitos da crise da COVID-19 sobre a economia cabo-verdiana e os efeitos sobre o turismo e os transportes são sensíveis e muito fortes" o que, assegurou, "provocará uma quebra no crescimento económico, nas receitas do turismo e terá um grande impacto sobre o emprego".
Segundo o governante, uma das formas de combater os efeitos da COVID-19 no emprego é "através do micro-financiamento para a promoção do emprego digno e para a inclusão social".
A Pro-Empresa, como entidade gestora do programa, "continuará a fazer acordos e parcerias" com as instituições de micro-finanças que estejam legalmente activas em Cabo Verde e terá nas autarquias, associações de empresários e ONG's "parceiros fundamentais no sentido de se chegar ao maior número de pessoas possível".
O valor mínimo dos empréstimos será de 300 contos e o máximo de 1500 contos. "O objectivo central é permitir às pessoas terem rendimento para poderem iniciar uma actividade económica com inclusão produtiva", referiu Elísio Freire.