O parlamentar fala num governo "do vamos fazer".
"Este mandato será marcado por um governo do vamos fazer. Ainda os jovens cabo-verdianos estão à espera dos 45 mil postos de trabalho dignos, nem o governo já fala de crescimento da nossa economia em média de 7% ao ano (...) Em São Vicente, a situação do MpD é mais grave, porque aqui estamos a falar do poder central e do poder local. O balanço deste mandato, concretamente para São Vicente, é desastroso", afirma.
A suspensão das ligações aéreas internacionais, pela antiga TACV, entre Mindelo e Lisboa é outro ponto negativo, apontado pelo PAICV, que recorda que a promessa do governo era de equipar o aeroporto para que pudesse receber voos nocturnos.
João do Carmo diz que a percentagem de realizações de Ulisses Correia e Silva para São Vicente ronda os 10%.
“Neste momento, de concreto, falamos de um asfalto numa estrada que já existia e de algumas obras que já tiveram inicio, e vamos ter o mandato ouvindo o governo falar do centro de hemodiálise, do centro tecnológico, das habitações sociais de Portelinha, mas vamos terminar o mandato, verdadeiramente, sem nada de concreto” assegura.
Sobre a questão da Zona Especial de Economia Marítima, o deputado refere que não há nada de concreto e lembra que o projecto não está inscrito no orçamento para 2020.
“Aquando da discussão do orçamento de 2020 fizemos questão de mostrar no parlamento que o orçamento não trazia um escudo para o projecto, não há nada de concreto. Isso é só conversa”, refere.
A lei que institui a Zona Económica Especial em São Vicente foi aprovada na generalidade em Fevereiro, no Parlamento e já foi promulgada pelo Presidente da República.