O governante garante que as medidas sanitárias implementadas nos estabelecimentos de ensino estão a ser analisadas.
“Já foi feita uma reunião entre a Direcção Nacional de Educação e a Direcção Nacional de Saúde para passar em revista as medidas sanitárias em implementação nas escolas. Temos o processo de avaliação no concelho da Praia onde as aulas tiveram início mais tarde, e, por conseguinte, a avaliação do primeiro trimestre só acontece agora no final de Janeiro, e a partir da avaliação feita na Praia analisaremos as medidas adoptadas. Não quer dizer que vá haver alguma alteração, mas temos que passar em revista para vermos se de facto as medidas estão tendo o impacto desejado. Até agora o que podemos dizer é que as escolas estão a funcionar dentro da normalidade”, refere.
Particularmente no ensino secundário, Amadeu Cruz diz que a intenção é que os alunos do 12º ano tenham a carga horária.
“É necessário que esses alunos do 12ºAno tenham toda a matéria lecionada para poderem aceder, em condições de igualdade com os seus colegas ao ensino superior, designadamente no exterior. De resto o ensino está a funcionar dentro da normalidade”, aponta.
Situação dos alunos da Universidade Lusófona em análise
Questionado sobre a situação dos alunos da Universidade Lusófona em São Vicente, que recentemente denunciaram falta de professores, escassez de equipamentos e congelamento de notas por falta de pagamentos aos docentes, Amadeu Cruz volta a reafirmar que todas as medidas que venham a ser tomadas vão no sentido de proteger os direitos e as garantias dos estudantes. O ministro diz que a Agência Reguladora do Ensino Superior está a intervir.
“A Agência Reguladora já fez uma intervenção no Pólo da Praia que levou ao encerramento do curso de arquitetura. Aqui em São Vicente estamos a avaliar. Haverá uma reunião amanhã entre a Agência Reguladora e os estudantes universitários da Universidade Lusófona para partilha de informações para clarificar”, diz.
Amadeu Cruz afirma que a situação vai ser acompanhada, do ponto de vista da supervisão, pelo Ministério da Educação, mas que a nível de intervenção cabe à Agência Reguladora do Ensino Superior agir.