António Monteiro fez estas declarações à imprensa momentos antes de presidir o acto de apresentação dos candidatos da UCID para o círculo eleitoral de Santiago Sul, que aconteceu nas instalações da Assembleia Nacional, na Cidade da Praia.
“Nós estamos a participar nessas eleições com a vontade de vencer porque nós entendemos que o País da forma como está não pode continuar. Cabo Verde precisa de um outro rumo urgente, de governantes que tenham alma e coração grande e estamos nessa luta para que isso possa acontecer”, disse.
António Monteiro frisou que esta é apenas uma vontade da UCID e que não é esta vontade que determina aquilo que irá acontecer, mas sim o desejo da população cabo-verdiana que irá às urnas do no dia 18 de Abril.
“Nós temos duas metas, temos a meta superior que é trabalhar para ganhar e temos uma meta mínima que é tentarmos ter um parlamento equilibrado, onde não haja maioria absoluta e, portanto, termos a capacidade de influenciar a governação do País”, prosseguiu.
Em Santiago Sul, a UCID pretende fazer um trabalho e, acima de tudo, levar uma mensagem e um programa político de governação que vá ao encontro das expectativas dos eleitores e poderem contar com estes para os ajudar a ajudar Cabo Verde.
“Nós temos vários pilares, o primeiro pilar tem de ser o pilar da justiça, nós entendemos que a justiça é um pilar fundamental para qualquer sociedade. Até diria mesmo que é o trunfo maior, a ser julgado com muita inteligência e com muita atenção, permitirá que o País dê um salto qualitativo para o futuro”, acrescentou.
António Monteiro falou ainda num segundo pilar, o económico, em que a UCID defende um crescimento económico “robusto, não um crescimento só para o inglês ver, mas um crescimento para que o cidadão o sinta no bolso, tem que se factível”.
“Há um terceiro pilar que é a educação. Nós pensamos que a nossa educação tem de ser revista, na medida em que precisamos, não só, da quantidade mas também da qualidade, porque se nós não apostarmos na qualidade, dificilmente teremos a capacidade de competirmos com outros países e termos os nossos jovens com conhecimento suficiente para, em qualquer mercado de trabalho, poderem fazer vingar as suas ideias e puderem fazer vingar os seus projectos”, continuou.
No final das suas declarações à imprensa, António Monteiro informou que a UCID já emitiu cerca de 14 mil cartões de militantes na região de Santiago Sul, desde 1995.