Garantia dada hoje, em São Vicente, pelo vice-presidente da força política, João Santos Luís, que assegura que o convite foi anterior aos últimos acontecimentos que envolveram o jurista.
“Não consideramos que tenhamos sido oportunistas. Trata-se de um cidadão como qualquer outro, tem os seus direitos políticos garantidos na Constituição da República e, para além disso, o convite para que constasse nas listas do partido foi feito muito anteriormente”, assegura.
Questionado sobre se Amadeu Oliveira não se estaria a refugiar no Código Eleitoral para evitar o julgamento, o responsável partidário nega.
“Isto não vai acontecer, porque temos uma outra leitura da imunidade parlamentar. Para nós não significa não responder perante o tribunal ou perante a justiça. Ser deputado não implica que essa pessoa não responda perante os crimes que, eventualmente, cometeu”, sublinha.
Amadeu Oliveira é acusado de 14 crimes de ofensa e injúria contra juízes do Supremo Tribunal de Justiça. O julgamento, iniciado em Fevereiro, permanece num impasse, com vários adiamentos desde então.