Na sua declaração à imprensa, sem perguntas dos jornalistas, Veiga disse que “o povo falou e a democracia triunfou”, asseverando que nesta campanha foram testados os limites da democracia e que mais uma vez ela renovou-se e fortaleceu-se.
“É um orgulho sentir-me parte do funcionamento da democracia sólida, resistente, consistente que ajudei a criar”, realçou Carlos Veiga, acrescentando que “os grandes vencedores das eleições são a liberdade, a democracia e o povo de Cabo Verde”.
Considerando que não há democracia sem partidos, fez questão de agradecer o apoio que teve da UCID e do MpD, na pessoa dos seus presidentes, bem como o apoio dos cidadãos independentes e de outras forças políticas, Carlos Veiga disse que “a vontade do povo foi ouvida e atendida”.
“Quero por isso apresentar as minhas felicitações a José Maria Neves pela sua eleição a Presidente da República, a quem já telefonei a felicitar pessoalmente: As eleições permitiram que cada candidato advogasse as suas ideias e marcasse a diferença pelo seu estilo e proposta próprias, mas sobretudo pelo seu nível de sentido de estar e de responsabilidade para com a democracia”, sintetizou.
Aos demais candidatos enalteceu “a dedicação à causa pública e o seu respeito pelos resultados democraticamente estabelecidos”, tendo sublinhado que doravante resta unir esforços na promoção do bem do País e da cooperação dos rendimentos da família.
“É um imperativo de todos, quer das gerações que fizeram independência, quer das gerações que conquistaram a democracia e instituíram as liberdades constitucionais, que se unam num pacto nacional em nome de Cabo Verde”, precisou o candidato do projecto “Unir para Avançar”.
O antigo primeiro-ministro José Maria Neves (2001 a 2016) venceu estas sétimas eleições presidenciais, com maioria absoluta.