Em representação do grupo, Anilton Andrade explica que os eleitos municipais estiveram reunidos várias vezes esta semana.
“Estamos satisfeitos em anunciar o entendimento político alcançado na Câmara Municipal de São Vicente o que permitiu a aprovação da ordem do dia, colocando assim um ponto final aos sucessivos adiamentos nas reuniões estatutárias, devido à não aprovação das agendas durante um longo período (…) Este desafio foi ultrapassado, estivemos reunidos durante três dias, onde pudemos debater várias questões relacionadas com o funcionamento da CM. Consideramos ter sido uma boa jornada de trabalho e estamos em crer que ultrapassamos algumas das questões políticas que impediam o normal funcionamento da instituição”, afirma.
O autarca fala em criação de “mecanismos políticos que permitem ultrapassar possíveis impasses futuros”
Sem avançar detalhes, Anilton Andrade indica que o memorando de entendimento foi revisitado e assinado pelo presidente da Câmara Municipal.
“Acabamos por revisitar o memorando de entendimento e a delegação de competências, tendo estes documentos sido assumidos e assinados pelo presidente da Câmara Municipal. Este facto, de suma importância, realça a abertura, há muito almejada, para um bom entendimento político na CMSV”, sublinha.
De acordo com Anilton Andrade, alguns dos pelouros foram delegados definitivamente aos vereadores, nomeadamente da Proteção Civil, Infância e Proteção de Menores, além da partilha do pelouro do Urbanismo.
Em Abril, o presidente da UCID anunciou a assinatura de um memorando entre os vereadores eleitos pelo partido e o presidente da Câmara Municipal no sentido de se ultrapassar o impasse e garantir o “funcionamento integral” da edilidade, na sequência de um entendimento alcançado entre os líderes do MpD e da UCID.
Este ano, a Câmara Municipal de São Vicente está a ser gerida em regime de duodécimos, por causa do conflito entre os autarcas dos três partidos – MpD, UCID e PAICV – o que inviabilizou a realização das sessões camarárias, impossibilitando a apreciação do Orçamento Municipal em sede de executivo camarário, antes de chegar à Assembleia Municipal.