“Ao abrigo deste instrumento bilateral serão organizadas actividades em torno da transição democrática, e outras temáticas conexas, como simpósios ou festivais de cultura”, detalhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, numa informação hoje divulgada no portal diplomático.
O objectivo, referiu, é “fomentar iniciativas de natureza cultural e científica, com o envolvimento do mundo académico e da sociedade civil em geral”.
O Campo do Tarrafal assumirá “especial centralidade no contexto destas iniciativas”, salienta o ministério, prevendo-se designadamente a requalificação do respectivo museu e instalações.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, e o seu homólogo cabo-verdiano, Rui Figueiredo Soares, assinaram o documento que consagra a vontade política dos dois governos de, no âmbito das comemorações dos 50 anos sobre o 25 de Abril de 1974, comemorarem em conjunto a transição portuguesa para a democracia e a independência de Cabo Verde.
O memorando será concretizado, pelo lado português, pelo Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, pela Direção-Geral do Património Cultural e pela Estrutura de Missão para as Comemorações do Quinquagésimo Aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974.
Pelo lado cabo-verdiano, a iniciativa será concretizada pelo Instituto do Património Cultural, contando com o envolvimento e colaboração de outras entidades.