Em nota, José Maria Neves felicitou, “com enorme satisfação e orgulho, o povo guineense, renovando os votos de prosperidades e bem-estar”.
“Nesta importante e histórica data para a Guiné-Bissau, mas também para os demais Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, o Chefe de Estado reitera, em carta dirigida ao seu homólogo da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, a sua vontade para juntos continuarem a aprofundar os excelentes laços de amizade, solidariedade, fraternidade e de cooperação que, felizmente, “existem entre os nossos Países e Povos”, disse.
Em nome do povo cabo-verdiano e em seu próprio, José Maria Neves augurou Paz, Bem-estar e Desenvolvimento ao país e povo irmãos da Guiné-Bissau, nos 50 anos vindouros.
Em declarações à Imprensa, o mais Alto Magistrado da Nação ressaltou, esta semana, a gesta libertadora comum aos dois países, referindo-se à Independência desse país irmão como um grande ganho que impulsionou a revolução de 25 de Abril e o processo de democratização em Portugal e, posteriormente, as independências dos Países Africanos de Expressão Portuguesa.
A 23 de Setembro de 1973 decorreu, no Boé, a primeira Assembleia Nacional Popular e um dia depois foi proclamada unilateralmente a independência da Guiné-Bissau, resultado da luta armada liderada por Amílcar Cabral, assassinado em Janeiro do mesmo ano, em Conacri.
O país foi o primeiro das ex-colónias portuguesas a assumir-se como um Estado soberano, embora Portugal só tenha reconhecido a independência um ano depois, a 10 de Setembro de 1974, alguns meses após o 25 de Abril.
Apesar de se estar a celebrar, já este fim de semana, o aniversário da independência na Guiné-Bissau, as comemorações oficiais dos 50 anos estão programadas para 16 de novembro, depois da época das chuvas, com convidados de vários países.