A aposta é importar conhecimento de Cabo Verde, sobretudo a nível da administração pública.
“Falamos do reforço destas relações e a diversificação em outros aspectos da cooperação. Cabo Verde é um país exemplo em que nós, como guineenses, temos muito que aprender. Manifestei essa vontade do governo da Guiné Bissau de importarmos algum know how e saber daqui de Cabo Verde para a Guiné Bissau. Sabemos que Cabo Verde é um país que, em termos de administração e outros saberes, é uma referência”, comenta.
Sobre a instabilidade política na região da CEDEAO, Ibraima Sano sublinha que qualquer estratégia deve ter como base o diálogo.
“São situações preocupantes, mas que ás vezes são problemas a nível interno dos países, são situações que foram discutidas a nível da CEDEAO, na última cimeira, viu-se que realmente está-se a reconsiderar tanto a posição de expulsão dos outros países junto da organização, como encontrar outras soluções para trazer os outrora irmãos desavindos para se juntarem novamente à CEDEAO”, assegura.
Sobre as eleições na Guiné Bissau, o diplomata afirma que o processo está em andamento, aguardando a decisão do Presidente do país.
Ibraima Sano anuncia o apoio da Guiné Bissau à candidatura de Angola à presidência rotativa da União Africana, em 2025.