Carla Miranda, integrante da lista da União Cabo-verdiana Independente e Democrático (UCID) para câmara, disse aos eleitores que “vale a pena” apostar na candidatura que representa, como “alternativa credível” para se ter uma “Praia justa”, onde reina a falta de igualdade”, o que a seu ver, “vê-se claro na localidade de Simão Ribeiro, onde falta tudo”.
“É um bairro com muitas pessoas carenciadas, que carece de estradas, clama por moradias condignas, a grande maioria dos seus habitantes vivem dos negócios informais, o que se torna cada vez mais difícil face à perseguição dos fiscais”, precisou Carla Miranda.
Prometeu, se vier a merecer a confiança no escrutínio do 1.º de Dezembro, juntar-se a sua voz a da população, alegando que a UCID vai privilegiar acções no terreno e não ficar à sombra dos escritórios.
Isto para poder, acentuou, inteirar-se das necessidades de cada bairro, por forma a ultrapassar os constrangimentos do dia-a-dia.
Por outro lado, na sua visita ao cais de pesca da Praia, o candidato a presidente da autarquia da Praia pela UCID, Juceliano Vieira, defendeu a eliminação da taxa de acesso ao cais de pesca aos pescadores e investimento nas embarcações industriais como incentivo ao desenvolvimento da pesca.
“Se ganhar a câmara da Praia, a UCID vai apoiar os pescadores e sobretudo os vendedores de pescado com malas térmicas para conservação dos seus produtos. Vamos equipas os jovens que ali buscam a vida com equipamentos necessário como motorizadas, arca congeladoras para evitar que os peixes sejam vendidos ao desbarato”, explicitou.
Na Praia concorrem ao cargo de presidente da câmara Francisco Carvalho (PAICV), Abraão Vicente (MpD), Romeu de Lurdes (PTS) e Juceliano Vieira (UCID).
Nas eleições de 2020, o Movimento para a Democracia (MpD) conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) dominou em oito.