Em declarações à imprensa, Jorge Santos recordou que a reabilitação do farol teve como objectivo preservar o património histórico e preparar o local para receber actividades económicas, como restauração, centros de animação náutica e centros de informação turística, tudo através de concursos públicos.
A concessão, conforme explicou, será feita a privados, com o objectivo de transformar o farol numa referência turística.
“O que queremos é que o farol de Fontes Pereira de Melo seja um ponto de referência turística e um observatório de excelência da costa norte, em Santo Antão", salientou.
Segundo Jorge Santos , o projecto conta com a colaboração do Instituto Marítimo e Portuário, responsável pela gestão dos faróis a nível nacional, do Ministério do Turismo e Transportes e do Ministério do Mar.
O farol de Fontes Pereira de Melo, ou farol d'Boi, foi construído dois anos após a autorização da portaria régia de 02 de Abril de 1884. Teve um papel significativo na navegação marítima, assinalando a entrada norte do Porto Grande de São Vicente.
Entrou para a história da revolta de Santo Antão de 17 de Abril de 1886 quando o Governo Colonial fez deslocar a Canhoneira Mandovi para vigiar nas águas próximas para proteger a equipa construtora e a obra já edificada, devido ao equívoco de que a população revoltada iria destruir o farol.