CMSV anuncia subsídio às famílias das vítimas mortais e apoio aos desalojados

PorLourdes Fortes, Rádio Morabeza,13 ago 2025 18:41

A Câmara Municipal de São Vicente (CMSV) anunciou a entrega de um subsídio de 20 mil escudos às famílias das oito vítimas mortais, medida aprovada numa reunião de emergência com os vereadores da área social. Informação avançada hoje, pelo presidente da autarquia, Augusto Neves, que assegura que a autarquia está a priorizar o apoio imediato às famílias afectadas pela enxurrada que atingiu a ilha no início da semana.

“Neste momento, a nossa prioridade é resolver ou apoiar as famílias, hoje o serviço social está a entregar um subsídio [de 20 mil escudos] às famílias que tiveram vítimas mortais, porque sabemos que há necessidade deste apoio de imediato, para resolver os problemas. Fizemos uma reunião de emergência com os vereadores da área social e estipulámos o auxílio para as oito famílias ultrapassarem as dificuldades estes dias”, afirmou.

A CMSV assumiu todas as despesas dos funerais, com o apoio do Governo.

Paralelamente, está a ser feito um levantamento das famílias desalojadas, algumas alojadas no Centro de Estágio e outras em casas de familiares ou conhecidos.

“Estamos a fazer um levantamento, porque temos consciência que há famílias desalojadas, em situação difícil, para aquilo que for um apoio rápido, resolver. As outras coisas serão trabalhadas ao nível das equipas técnicas e do pessoal. Já demos a orientação de alguns lugares onde há habitação para serem colocadas algumas famílias, pensamos que a coisa vai-se normalizando gradualmente”, referiu.

Neves destaca que estão em curso operações de limpeza geral na cidade. Segundo o autarca, será necessário investimento estruturante para reabilitar e restaurar a cidade.

“Estamos num processo de limpeza geral, temos muito trabalho a fazer, o esgoto vai ser uma dor de cabeça. Temos que pensar em trabalhos profundos nessa ilha, tivemos prejuízos grandes ao nível do coração de São Vicente, no caizin as caixas de visita estão entupidas, a desobstrução exige muito trabalho. Já começámos a acção directa no terreno, vamos reforçar com equipamentos disponíveis, e teremos que comprar equipamentos urgentes, para podermos trazer a normalidade, o resto [do trabalho] tem que ser para reabilitar e restaurar a cidade, vai ser necessário investimento estruturante. Pensar na melhoria de todo o sistema de drenagem, no reforço dos diques que funcionaram até onde puderam”, assegurou.

Augusto Neves reforçou o apelo à solidariedade e sublinhou que quem quiser contribuir pode fazê-lo através da Loja Social da CMSV, localizada em Fonte Filipe. A estrutura conta com o mapeamento de todos os bairros e das famílias vulneráveis, através do cadastro social que disponibiliza o perfil das famílias em diferentes níveis.

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Autoria:Lourdes Fortes, Rádio Morabeza,13 ago 2025 18:41

Editado porAndre Amaral  em  14 ago 2025 22:19

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