Olavo Correia avança ainda que este fundo vai permitir que jovens desenvolvam tecnologias em Cabo Verde e as exportam para quartel parte do mundo.
“Estamos a falar de cerca de 24 milhões de euros, um fundo muito pujante, muito potente, mas o mais importante é o seu impacto. Queremos que os jovens possam ter as condições financeiras para desenvolver as soluções tecnológicas digitais, para testá-las em Cabo Verde e para exportá-las para toda a geografia do mundo, isso é importante, nós temos talento, temos capacidade, temos jovens empreendedores e precisam de um impulso financeiro, um impulso económico. É o que estamos a trazer, acredito que isso vai revolucionar o ecossistema das startups em Cabo Verde e criar, digamos, mais uma base para acelerarmos a nossa ambição que é fazer de Cabo Verde uma nação digital”, afirmou.
Com o Fundo, espera-se acelerar a capacidade do país de ter empresas de base tecnológica, criadoras de empregos qualificados.
“A meta que nós temos é acelerar o ecossistema e tudo aquilo que tem a ver com a capacidade para que possamos ter um conjunto de empresas de base tecnológica, cabo-verdianas, que conseguem facturar”, frisou.
O governante explica que com este Fundo pretende-se atrair nomadas digitais
“O Fundo Morabeza é mais um instrumento que estamos a preparar juntamente com o Banco Africano de Desenvolvimento para ajudarmos as startups cabo-verdianas a desenvolver soluções em Cabo Verde e exportá-las para o mundo inteiro, mas também ajudar a que possamos atrair os nomadas digitais para vir para Cabo Verde e ajudar a construir soluções, e permitir que Cabo Verde consiga de facto ser uma nação digital, com base num sistema de startups de inovação e de empreendedores digitais com capacidade financeira, com capacidade de inovação, mas sobretudo com capacidade para criar soluções para Cabo Verde e depois exportá-las para o continente africano e para o mundo inteiro”, destacou.
O Fundo Morabeza é financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento.