Segundo Monteiro, o trabalho junto das comunidades deverá passar, sobretudo, pelo investimento em infraestruturas essenciais.
“É preciso reformar e fazer algumas adaptações para que o acordo, na sua vertente económica e social, tenha uma maior força. Haverá um apoio reforçado às comunidades piscatórias, nomeadamente em pequenas infraestruturas, formação, investigação e outras acções directamente ligadas às comunidades”, afirma.
O dirigente sublinha também a importância de aumentar a visibilidade e a transparência do acordo.
“Há também a necessidade de uma maior visibilidade e, sobretudo, de dar mais transparência. Já há muita transparência, mas é sempre possível fazer mais. Esse foi o sentimento que norteou as nossas discussões nestes dois dias e, por isso, fazemos um balanço francamente positivo e estamos confiantes de que é uma parceria para continuar e consolidar”, assegura.
O director nacional das Pescas e Aquacultura realça o papel de outros programas da União Europeia, como o Global Gateway, “que visa melhorar a eficiência dos portos e promover a economia azul”, com impacto directo no sector das pescas.
A nova matriz do Acordo de Parceria no sector das pescas entre Cabo Verde e a União Europeia vai dar uma atenção reforçada às comunidades piscatórias, com destaque para pequenas infraestruturas e soluções de motorização, "consideradas essenciais para melhorar as condições de trabalho dos pescadores artesanais".
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