A junta militar de Myanmar (antiga Birmânia) vai substituir hoje a líder deposta Aung San Suu Kyi para contestar perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) a acusação de genocídio contra os rohingyas.

A líder de Myanmar (antiga Birmânia) Aung San Suu Kyi traiu os valores que um dia representou pelo que lhe é retirado o prémio Embaixadora da Consciência, a mais alta distinção da Amnistia Internacional, anunciou hoje a organização.

​O secretário-geral da ONU defendeu na terça-feira a responsabilização dos autores da “horrenda perseguição” dos muçulmanos rohingya em Myanmar, enquanto a Suécia e a Holanda pediram que os crimes sejam encaminhados para o Tribunal Penal Internacional.

A Amnistia Internacional (AI) acusou hoje o chefe do exército e outros oficiais birmaneses de realizarem ataques sistemáticos contra a minoria muçulmana Rohingya, razão pela qual devem ser julgados por crimes contra a humanidade.