A China voltou hoje a acusar o Japão de aumentar a tensão regional com a anunciada implantação de mísseis em ilhas próximas de Taiwan, advertindo que "esmagará" qualquer tentativa de interferência externa no que considera um assunto interno.

A Air Macau anunciou hoje o reembolso ou troca de bilhetes para o Japão, após Pequim desaconselhar deslocações ao país na sequência de declarações da líder nipónica sobre uma eventual intervenção japonesa num conflito com Taiwan.

No mundo existe apenas uma China, e Taiwan é, desde tempos imemoriais, uma parte inalienável do território chinês. Em 1945, graças ao sacrifício e à luta heróica de todos os filhos e filhas da nação chinesa — incluindo os compatriotas de Taiwan —, conquistas a grande vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Antifascista Mundial. Como resultado, Taiwan foi recuperada e regressou ao seio da Pátria.

As incursões aéreas do Exército chinês em torno de Taiwan atingiram, em Outubro, o nível mais baixo do ano, coincidindo com o agravamento - e posterior trégua - da guerra comercial entre Pequim e Washington, aliado de Taipé.

Mais de 50 aviões militares chineses sobrevoaram as imediações de Taiwan nas últimas 37 horas, coincidindo com um telefonema entre os presidentes chinês e norte-americano, anunciou hoje o Governo taiwanês.

As forças armadas chinesas avisaram hoje que irão apertar “o laço” à volta de Taiwan se o separatismo se tornar mais forte, exortando os apoiantes da independência de Taiwan a evitarem o “precipício”, noticiou a imprensa estatal.

Ministro da Defesa de Taiwan afirmou que o território está a planear aumentar as despesas militares, face à “rápida mudança da situação internacional e à escalada das ameaças dos adversários”.

A China declarou hoje opor-se à nova ajuda dos Estados Unidos para a defesa de Taiwan, sujeita a uma crescente pressão militar chinesa.

A China anunciou hoje que enviou forças aéreas e navais para monitorizar um avião militar norte-americano que sobrevoou o sensível Estreito de Taiwan, num período de crescentes tensões na região.

As Forças Armadas chinesas realizaram hoje exercícios com fogo real perto de Taiwan, num período de fortes tensões entre Taipé e Pequim, disse o Ministério da Defesa da ilha.

O líder taiwanês, William Lai, afirmou hoje que Taiwan "não cederá um centímetro" do seu território, durante uma visita às ilhas Kinmen, a apenas cinco quilómetros da cidade de Xiamen, na China continental.

A China iniciou hoje exercícios militares em grande escala em torno de Taiwan e das suas ilhas periféricas, num "aviso" contra a independência do território, dias após Taipé ter reiterado a sua soberania.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Lin Chia-Lung, afirma que o território está a "preparar-se para qualquer possível quarentena, bloqueio ou até invasão" pela China, que serviria sobretudo para Pequim expandir a sua influência.

O governo chinês anunciou hoje a criação de "medidas legais para punir severamente as pessoas envolvidas em atividades separatistas e que incitam à divisão do país", em referência àqueles que Pequim considera apoiantes da independência de Taiwan.

As Forças Armadas da China estão em elevado estado de alerta e prontas a tomar todas as medidas necessárias para impedir quaisquer planos para a "independência de Taiwan", afirmou hoje o ministério da Defesa chinês.

A China apelou hoje aos Estados Unidos para não "se intrometerem" nas eleições presidenciais de Taiwan e disse opor-se "firmemente" aos laços entre Taipé e Washington, que anunciou o envio de uma delegação à ilha após a votação.

Taiwan afirmou hoje ter detectado 68 aviões militares e 10 navios de guerra chineses perto da costa da ilha no espaço de algumas horas, numa altura em que Pequim está a intensificar as actividades militares na região.

Uma delegação de congressistas norte-americanos chefiada pelo presidente da Comissão das Forças Armadas, Mike Rodgers, está em Taiwan, onde se vai reunir com a chefe de Estado, Tsai Ing-wen, disseram hoje fontes oficiais.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, reuniu com o chefe da diplomacia do Partido Comunista da China, Wang Yi, na quarta-feira e hoje, em Viena, enquanto os dois países ensaiam uma reaproximação diplomática.

A China "está mais perto do que nunca" de alcançar a "reunificação total" com Taiwan, afirmaram hoje as autoridades chinesas, dias após o líder Xi Jinping ter obtido um terceiro mandato de cinco anos.