Em declarações à Inforpress, o presidente do Sindicato de Indústria, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Florestas, Serviços e Portuário (Siacsa), Gilberto Lima, lamenta as consequências que esta paralisação esteja a trazer à população praiense e assegura que, enquanto não forem resolvidas as reivindicações, a greve seguirá como o acordado com a Direcção-Geral do Trabalho.
“Enquanto não forem resolvidos os problemas pendentes desde 2014 os bombeiros vão estar de greve, cumprindo o serviço mínimo com onze pessoas, conforme estipula a lei”, reiterou aquele sindicalista.
Questionado quanto à “boa vontade” de Francisco Carvalho em resolver as reivindicações, Gilberto Lima respondeu que os vereadores já o interpelaram sobre o assunto, já que não existe verba no orçamento para tal, mas que o edil só tem estado a culpabilizar os vereadores por não quererem votar.
“Isso não corresponde à verdade, mas de qualquer das formas nós continuamos a nossa paralisação, e quando resolverem o assunto levantamos o pré-aviso de greve”, disse.
Segundo o presidente do Siacsa, as reivindicações, particularmente, a promoção na carreira profissional, vêm desde 2014, mas, lembrou que Francisco Carvalho ao assumir a câmara da Praia prometeu resolvê-las, sendo que até hoje nada fez.
Para além do subsídio de risco e horas extraordinárias, os bombeiros da Praia reclamam também a regularização da promoção e progressão na carreira.
A greve por tempo indeterminado dos bombeiros da Praia iniciou-se a 01 de Agosto de 2022.