"559 anos após o descoberta de Cabo Verde o povo das ilhas reconhece a sua própria lingua, a língua inventada por nós, como património a defender, a preservar e a divulgar", apontou hoje o ministro da Cultura, Abraão Vicente, na sua página no Facebook, após a confirmação da língua cabo-verdiana como património cultural imaterial de Cabo Verde.
O ministro agradece a António Jorge Delgado, Carlos Reis, Corsino Tolentino, David Hopffer Almada, José Luis Livramento, Fernanda Marques, Leão Lopes e Manuel Veiga, todos eles antigos ministros da Cultura, por terem assinado o "Manifesto da Língua Materna à categoria de Património Cultural Imaterial Cultural" no que Abraão Vicente considera ser uma prova de "de sentido de Estado e de sentido da história".
Abraão Vicente comentou também a confirmação da Tabanca como património cultural imaterial de Cabo Verde.
"Depois da Morna, as festas de S. João, agora a a vez da Tabanca. Outros processo de outros géneros estão a ser trabalhados com empenho e afinco", destacou.
"Desde 2016 iniciamos um processo de resgate da Tabanka reabilitando os grupos, as capelas, figuras emblemáticas e os cativos. A classificação da tabanka Património Cultural Imaterial é o ponto alto de um processo efetivo de valorização desta manifestação de forma fazer jus ao célebre slogam: “tabanca ka ta morri”", conclui o ministro num outro texto publicado no Facebook.