Segundo Homero Fonseca, a SCM completa oito anos de vida de muito sucesso, “desde logo porque a sua direcção teve a capacidade de levar a SCM a todos os fóruns internacionais de defesa de autor e compositores nomeadamente a CISAC. Contamos com forte apoio da Organização Internacional da Propriedade Intelectual”.
“Posso dizer que os músicos, os cooperadores desta sociedade estão satisfeitos com o trabalho feito até este momento. Já começamos a ter resultados do trabalho feito até agora com a distribuição electrónica profissional de direitos de autor. Estamos satisfeitos e a direcção presidida pela Solange Cesarovna está de parabéns. Estou a dizer isso em nome de todos os músicos que fazem parte desta sociedade”, sublinha.
Homero Fonseca frisou ainda que apesar do impacto da COVID-19 no mês de Dezembro de 2021, a SCM teve uma grande vitória na prossecução dos seus objectivos que foi a distribuição pela primeira vez de direitos conexos aos artistas e músicos.
“Apesar das dificuldades a SCM não parou, trabalhou e com recurso a nossa plataforma digital conseguiu-se dar este passo, um passo gigantesco na prossecução dos objectivos da sociedade”, salienta.
Conforme explicou a SCM representa mais de mil autores cabo-verdianos, e tem protocolo de reciprocidade com um grande número de sociedade estrangeiras, representando mais de vinte milhões de obras. E anunciou que esta assembleia geral vai aprovar o plano de distribuição para este ano.
A presidente da SCM, Solange Cesarovna, por seu lado, disse que a sociedade gestora de direitos de autor teve evoluções e ganhos substanciais com a colaboração de todos os membros dos órgãos sociais e contou com o engajamento dos membros. “E com as parcerias estruturantes, com sectores do sector público e privado e com sector da propriedade intelectual e da defesa dos diretos autorais a nível mundial, nomeadamente com a Confederação Internacional de Sociedade de Autores e Compositores e com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual”.
“A SCM está a cumprir a sua missão e está no dia-a-dia a trabalhar para alcançar a sua visão que é a de defender e remunerar de forma justa e transparente os autores, músicos, compositores e interpretes, arranjadores, produtores musicais e todos que fazem parte do sector musical e criativo cabo-verdiano”, assegura.