Rodrigo Bejarano, que juntamente com Orlandinho Mascarenhas partilham as funções do chefes da missão cabo-verdiana, avança que jogar em casa fez com que os atletas nacionais, tanto masculinos como femininos, ficassem isentos de provas de qualificação.
Ao todo, espera-se que a delegação de Cabo Verde seja constituída por perto de 100 elementos, entre atletas (70), chefes de missão, treinadores, médicos, fisioterapeutas, roupeiros e staff.
Por serem os primeiros jogos do género, Bejarano afirma que a expectativa das delegações passa por ganhar experiência. Cabo Verde, confessa, quer atingir o pódio em algumas modalidades.
“O desejo de participar, deixar tudo no campo não é novo dos nossos atletas, masculinos e femininos. Temos atletas com grande experiência e o nosso público vai ser algo positivo para a equipa da casa”, declara
Para além da vertente competitiva, os Jogos de Cabo Verde estão a ser aproveitados para realização de formações, como da Federação Internacional de Remo, iniciadas a 4 deste mês, para atletas e treinadores e uma outra para juízes.
Jogos Africanos de Praia são "uma oportunidade de Cabo Verde se mostrar" - Júlio Lopes
O presidente da câmara do Sal declarou hoje que haverá um antes e um depois dos Jogos Africanos de Praia, para Cabo Verde e para o Sal, por se tratar de uma "grande montra" de promoção do arquipélago.
Os I Jogos Africanos de Praia estão projectados como o maior acontecimento desportivo de sempre realizado em Cabo Verde.
Sob a égide da Associação de Comité Olímpicos Nacionais Africanos (ACNOA), os Jogos Africanos de Praia Sal 2019, contemplam 11 modalidades ligadas ao mar, nomeadamente atletismo, basquetebol 3×3, andebol de praia, ténis de praia, futebol de praia, remo no mar, futebol Freestyle, karaté kata, kitesurf, e natação em águas abertas.
Estima-se que estarão no país cerca de duas mil pessoas ligadas aos jogos, que arrancam esta sexta-feira, entre atletas, dirigentes e respectivas comitivas, bem como jornalistas de vários países.