Segundo o relatório do Instituto Nacional de Estatística, o crescimento do PIB em 4,7% é justificado pelo “maior contributo das despesas do consumo final e das exportações. A aceleração do consumo final resulta, principalmente, do aumento das despesas do consumo final das famílias”. No entanto, quando comparado com o crescimento económico do terceiro trimestre do ano passado, o INE nota que a economia cresceu menos uma vez que, no período de Julho a Agosto de 2017 a economia nacional cresceu 4,9%.
O INE avança igualmente que no 4º trimestre do ano passado o Consumo Final teve um crescimento de 5,1%, valor muito abaixo do que se tinha registado no período imediatamente anterior (12,2% no terceiro trimestre de 2017). Menor foi também o crescimento do consumo privado. Segundo o INE, em termos homólogos o crescimento do consumo privado foi 6,9% no último trimestre de 2017. Mas, quando comparado com o terceiro trimestre do mesmo ano, nota-se igualmente uma diminuição drástica, passando de 11,1% no período entre Julho e Setembro para 6,9% observados nos últimos três meses do ano.
“O investimento registou uma variação homóloga positiva, de 11,3% em volume no 4º trimestre de 2017 (variação -12,2% no trimestre anterior)”, acrescenta o INE.
Exportações e Importações aumentam
O documento do INE mostra igualmente que as Exportações de Bens e Serviços em volume “registaram no 4º trimestre, uma variação homóloga de 17,0%. Segundo os dados da Balança de Pagamentos, as exportações de bens diminuíram, 8,0% e as exportações de serviços apresentaram uma variação homóloga de 10,9% no 4º trimestre de 2017”.
Já no que respeita às Importações de Bens e Serviços, em termos homólogos, o Instituto Nacional de Estatística avança que estas aumentaram 16,6%. “Com base nos dados da Balança de Pagamentos, as importações de bens tiveram uma evolução positiva de 13,3% e, as importações de serviços registaram um aumento de 14,1%, no 4º trimestre de 2017, quando comparadas com o período homólogo”.