Para Péricles Brito, Santiago tem ficado para trás no sector turístico.
“Os dados mostram que a ilha de Santiago tem sido, infelizmente, preterida neste sector, apesar das enormes potencialidades em termos de oferta turística. É uma das ilhas com as melhores condições para um turismo inclusivo e diversificado, sendo a ilha onde está a capital e que comporta mais de metade da população do pais. Não faz sentido não aproveitar as potencialidades da ilha”, disse.
“Que Turismo para Santiago?” foi o lema do primeiro painel, apresentado pelo presidente da Associação de Turismo de Santiago, Eugénio Inocêncio, que, em entrevista a Rádio Morabeza, afirmou que as condições estão criadas para um turismo sustentável na ilha de Santiago.
“Neste momento, em todas as famílias, no interior de Santiago, há pelo um jovem com o liceu completo e há muitas famílias onde encontramos jovens com licenciatura. Alguns desses jovens estão, infelizmente, no desemprego. É essa a base humana onde nos podemos apoiar, para fazer este tipo de turismo que, repito, é um turismo de primeira divisão”, defendeu.
No decorrer dos três dias da FeTuris, de 26 a 28 de Outubro, varias actividades foram realizadas, nomeadamente feira do livro e de artes, atelier sobre o turismo, animação musical, e exposições.