Cabo Verde Airlines vai voar da Praia e de São Vicente para o Sal

PorExpresso das Ilhas,1 ago 2019 8:14

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O ATR 42, ao serviço da Cabo Verde Airlines (CVA) servirá para ligar Praia e São Vicente ao hub do Sal, com voos de manhã e à noite, ajustados aos horários das partidas internacionais.

De acordo com Jens Bjarnason, CEO da companhia, citado pela agência Lusa, “a permissão para operação [da aeronave ATR4-320] está em processo de licenciamento da Autoridade de Aviação Civil".

Para já, as ligações domésticas vão começar com uma aeronave, mas a frota pode ser alargada. "É possível que mais aeronaves sejam adicionadas posteriormente”, referiu à Lusa.

Os voos serão operados pela Leasefly que, como o Expresso das Ilhas avançou ontem, é a empresa proprietária do aparelho.

De acordo com a agência portuguesa de notícias, neste momento, o plano operacional prevê voos diários de ida e volta Praia-Sal e São Vicente-Sal, de manhã e à noite, coincidindo com o momento das partidas e chegadas dos voos internacionais no hub do Sal. 

Primeiro ATR para ligações inter-ilhas da Cabo Verde Airlines já está na Praia

Chegou terça-feira a Cabo Verde o primeiro ATR da Cabo Verde Airlines, para as ligações inter-ilhas, de serviço ao hub do Sal. Seguem-se os procedimentos burocráticos, antes do reinicio da operação doméstica. A notícia foi confirmada, no Parlamento, pelo deputado Miguel Monteiro, durante o debate do Estado da Nação.

A frota da CVA é formada por três Boeing 757-200. A empresa voa para Dakar, Lisboa, Paris, Milão, Roma, Boston, Fortaleza, Recife e Salvador. Essa frota deverá ser reforçada até final do ano, altura em passará a operar as rotas de Luanda (actualmente em parceria com a TAAG), Washington, Lagos e Porto Alegre.

A reentrada da Cabo Verde Airlines (antiga TACV) no mercado doméstico estava em cima da mesa há vários meses.

No início do ano, em Março, o director-geral da companhia, Mário Chaves, ao reafirmar o foco no hub, havia mesmo realçado a necessidade de alimentar o Sal com passageiros do mercado nacional. O plano inicial passava por uma articulação com a Binter, mas em carteira estava, como alternativa, a operação de voos próprios.

“Estamos a trabalhar com parcerias, mas não podemos esconder que precisamos de ter opções para garantir esse serviço”, dizia, na altura.

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Autoria:Expresso das Ilhas,1 ago 2019 8:14

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  25 abr 2020 23:20

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