De acordo com Jens Bjarnason, CEO da companhia, citado pela agência Lusa, “a permissão para operação [da aeronave ATR4-320] está em processo de licenciamento da Autoridade de Aviação Civil".
Para já, as ligações domésticas vão começar com uma aeronave, mas a frota pode ser alargada. "É possível que mais aeronaves sejam adicionadas posteriormente”, referiu à Lusa.
Os voos serão operados pela Leasefly que, como o Expresso das Ilhas avançou ontem, é a empresa proprietária do aparelho.
De acordo com a agência portuguesa de notícias, neste momento, o plano operacional prevê voos diários de ida e volta Praia-Sal e São Vicente-Sal, de manhã e à noite, coincidindo com o momento das partidas e chegadas dos voos internacionais no hub do Sal.
Primeiro ATR para ligações inter-ilhas da Cabo Verde Airlines já está na Praia
Chegou terça-feira a Cabo Verde o primeiro ATR da Cabo Verde Airlines, para as ligações inter-ilhas, de serviço ao hub do Sal. Seguem-se os procedimentos burocráticos, antes do reinicio da operação doméstica. A notícia foi confirmada, no Parlamento, pelo deputado Miguel Monteiro, durante o debate do Estado da Nação.
A frota da CVA é formada por três Boeing 757-200. A empresa voa para Dakar, Lisboa, Paris, Milão, Roma, Boston, Fortaleza, Recife e Salvador. Essa frota deverá ser reforçada até final do ano, altura em passará a operar as rotas de Luanda (actualmente em parceria com a TAAG), Washington, Lagos e Porto Alegre.
A reentrada da Cabo Verde Airlines (antiga TACV) no mercado doméstico estava em cima da mesa há vários meses.
No início do ano, em Março, o director-geral da companhia, Mário Chaves, ao reafirmar o foco no hub, havia mesmo realçado a necessidade de alimentar o Sal com passageiros do mercado nacional. O plano inicial passava por uma articulação com a Binter, mas em carteira estava, como alternativa, a operação de voos próprios.
“Estamos a trabalhar com parcerias, mas não podemos esconder que precisamos de ter opções para garantir esse serviço”, dizia, na altura.