No comunicado o Ministério do Turismo refere que o objectivo deste plano é assegurar que seja cumprido "um conjunto de regras "com acento tónico na segurança sanitária" que garanta aos turistas "um ambiente seguro" e mostre que Cabo Verde "tem condições para reunir para se tornar num destino" que reúnes esses requisitos de segurança sanitária.
Recordando que a pandemia de COVID-19 é um "problema de saúde pública" e que a recuperação de Cabo Verde como destino turístico passa por evitar uma escalada de casos, o Ministério dos Transportes e o Ministério da Saúde "estão a implementar o conceito 'Cabo Verde - Turismo Seguro' que consiste num conjunto de boas práticas, procedimentos e protocolos" que garantam condições de segurança sanitária em Cabo Verde.
As regras a aplicar são "similares às da União Europeia" e prevêem que todos os integrantes dos sectores do turismo e da saúde sejam certificadas com um Selo de Segurança Sanitária.
Acredita o governo que, desta forma, "com a legislação criada o país estará em condições para acolher turistas em segurança". "Este processo vai ser materializado, faseadamente, conforme as condições epidemiológicas o permitirem, em todas as ilhas de Cabo Verde", reforça o ministério.
O plano prevê igualmente que sejam adquiridos equipamentos médicos e recursos humanos. "A abertura do centro de saúde de Santa Maria e a remodelação do centro de saúde da Boa Vista são exemplos" desse investimento, lê-se no comunicado que acrescenta que os dois centros de saúde serão "dotados de equipamentos médicos adquiridos na Bélgica e na China" que transformarão aquelas unidades de saúde em "centros de diagnóstico de tratamento" de COVID-19.
Além destas medidas, o Ministério do Turismo refere no comunicado que o Plano de Contingência está a ser revisto, estando pronto para a reabertura turística que deverá acontecer em Julho permitindo que Cabo Verde receba "visitantes internacionais, assim que as restrições de viagem sejam levantadas na Europa e outros países" emissores de turistas para Cabo Verde.