Qu Dongyu refere-se a tecnologia, maquinaria agrícola e marketing, além das normas para a nutrição e segurança alimentar e dietas “particularmente saudáveis” daquele país do sudoeste asiático.
O director-geral falava durante um evento da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD) e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) sobre a melhoria da nutrição em África através da Iniciativa de Segurança Alimentar e Nutricional em África (IFNA), que decorreu esta terça-feira, 27 de Agosto, em Yokohama, no Japão.”
Na sua intervenção, o responsável da FAO saudou “a longa e proveitosa colaboração que já existe entre o Japão, a FAO e a África”. Uma cooperação que levou ao desenvolvimento eficiente e inclusivo das cadeias de valor do arroz, permitiu avaliar melhor a perda e o desperdício de alimentos na indústria de alimentos e fortalecer as pequenas e médias empresas.
"Ainda contamos com a generosidade japonesa para intensificar acções para melhorar a nutrição na África", lê-se num texto publicado na página da FAO.
O sofrimento relacionado com a forme está a aumentar em quase todas as sub-regiões africanas, tornando África o continente com a maior prevalência de desnutrição.
Por isso, o director-geral da FAO enfatiza a necessidade de intensificar os esforços para combater a fome na África.
“Combater a fome e todas as formas de desnutrição é, e continuará a ser, a principal prioridade da FAO na África", garante.
Qu Dongyu destaca o papel da organização que dirige no fortalecimento da capacidade dos países para avaliar e monitorar o seu estado nutricional, para ajudar no desenvolvimento de padrões e facilitar a transferência de conhecimento.
“A FAO e os seus parceiros estão a trabalhar para melhorar a produtividade dos agricultores africanos e o seu acesso a alimentos nutritivos. Há também uma questão de melhorar a disponibilidade desses alimentos por meio do aumento do investimento na agricultura, criação de marcos regulatórios, parcerias público-privadas e uso de tecnologia e inovação”, lê-se.