Além dos jornalistas mortos, sete ficaram feridos, seis foram raptados e um foi dado como desaparecido, segundo o Centro Ucraniano para a Segurança Estratégica da Comunicação e da Informação, citado pela agência espanhola EFE.
A organização Repórteres Sem Fronteiras identificou os jornalistas mortos na Ucrânia desde a invasão russa, em 24 de Fevereiro, como sendo os ucranianos Olexandra Kuvshynova e Evgeny Sakun, a russa Oksana Baulina, o franco-iraniano Pierre Zakrzewski e o norte-americano Brent Renaud.
O Centro Ucraniano para a Segurança Estratégica da Comunicação e da Informação registou também a ocorrência de cinco incidentes com armas de fogo e 11 ameaças de morte contra jornalistas.
Quatro meios de comunicação social foram ocupados ou destruídos pelas forças russas e 70 suspenderam a actividade desde a invasão, de acordo com a mesma fonte.
O centro ucraniano acrescentou que 10 torres de televisão foram derrubadas e que se registaram 19 ciberataques e quatro bloqueios russos ao trabalho dos meios de comunicação social locais.
A invasão russa da Ucrânia provocou um número ainda por determinar de baixas civis e militares, que diversas fontes, incluindo a ONU, estimam na ordem dos milhares, e mais de 3,6 milhões de refugiados.