"As famílias estão preocupadas com o destino dos seus entes queridos e aguardam explicações. Cada minuto parece uma eternidade. Exigimos que o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e os membros do gabinete de guerra se reúnam connosco esta manhã", refere um comunicado da associação que reúne as famílias de mais de 220 reféns sequestrados pelo Hamas em 07 de Outubro.
As famílias solicitaram a reunião para exigir informações das autoridades israelitas depois de passar "a pior noite de todas" em meio da "total incerteza" sobre o destino daqueles que lhes são próximos, enquanto o exército israelita continua as suas incursões terrestres no enclave como um prelúdio para uma entrada em grande escala.
"Sentimos ansiedade, frustração e, acima de tudo, uma grande ira porque ninguém do gabinete de guerra se preocupou em reunir-se com as famílias das pessoas raptadas para lhes explicar uma coisa: se a operação terrestre põe em perigo a segurança" dos reféns em Gaza, lê-se no comunicado.
Os intensos bombardeamentos do exército israelita ocorreram na noite de sexta-feira e madrugada de hoje, tendo atingido túneis onde se encontram elementos do grupo islamita Hamas em Gaza, segundo o executivo de Telavive.
O grupo islamita palestiniano Hamas atacou Israel no dia 07 de Outubro, provocando a morte de mais de 1.400 pessoas, além de 220 sequestradas. Israel respondeu com bombardeamentos e incursões terrestres na Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas.
Desde o início do conflito, foram contabilizados mais de 7.300 mortos e cerca de 19.000 feridos na Faixa de Gaza.