A central sindical reage assim às declarações de Tomás de Aquino que na terça-feira demitiu-se do cargo e justificou a medida com incompatibilidades com Joaquina Almeida relativamente à sua gestão na central sindical.
Num comunicado, a UNTC-CS confirma que recebeu o pedido de demissão do 2º vice-secretário-geral e sublinha que as alegações de Tomás de Aquino “não têm razão de ser, não correspondem à verdade e são descabidas”.
“A UNTC-CS tem regido pela democracia interna e pelo respeito aos preceitos estatutários”, lê-se.
Sobre a violação dos estatutos da central sindical, segundo o documento, “na democracia manda a lei da maioria, o que acabou vincando em algumas situações que não agradaram ao 2º vice-secretário-geral e que não tem havido violação dos estatutos”, garantiu.
A UNTC-CS apela à união dos membros em prol do bom nome da central sindical.
“Ao grupo que tem lançado a discórdia, que respeitem as decisões dos órgãos, que deixem trabalhar a secretária-geral e que evitem quezílias pessoais que minam a imagem e o funcionamento da organização”, acrescenta a nota.
Também o primeiro vice-secretário geral da central sindical, José Maria Fernandes, demitiu-se do cargo, decisão confirmada na semana passada durante a reunião extraordinária do conselho nacional da UNTCS.