Abordado pelo Expresso das Ilhas, José Barbosa não hesitou em classificar de “excelente” o segundo dia de greve da PN.
“Regista-se uma adesão em massa, em cerca de 99%, em todo o território nacional. É este o nosso balanço neste momento”, frisa José Barbosa.
José Barbosa aproveita ainda para desmentir a informação divulgada pela Direcção Nacional da Polícia Nacional (DNPN), quanto ao número de efectivos que aderiram à greve, ontem, no primeiro dos três dias de paralisação.
“É falso. Não corresponde à verdade”, sublinha Barbosa, chamando a atenção para o facto das contas da DNPN incluírem os efectivos que não são da PN.
Através de comunicado, a DNPN dissera ontem que 40% dos efectivos da PN aderiram à greve, enquanto o SINAPOL tinha apresentado uma percentagem bem maior. Segundo este sindicato, 99% dos agentes participaram na paralisação.
A greve tem uma abrangência nacional, afectando todos os Comandos e Unidades da Polícia nos 22 concelhos.
Na base desta greve de três dias está a alegada violação do acordo assinado em Março entre o MAI e o SINAPOL, sob a mediação da Direcção-Geral do Trabalho.
Na lista das reivindicações da PN constam a actualização salarial a partir do dia um de Janeiro de 2018, redução da carga horária e introdução do regulamento de trabalho, pagamento de subsídio de condição policial aos efectivos da Guarda Fiscal, com efeito retroactivo.
Os efectivos da PN exigem também o pagamento de 25%, sobre vencimento, de subsídio de condução ao pessoal da PN que exerce, cumulativamente, as funções de condutores auto e moto.