A informação é avançada pelo presidente do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil, Agricultura e Serviços Afins, Gilberto Lima, que afirma que a decisão saiu de um encontro com os trabalhadores.
“Aquilo que se passa no LEC é um desmando total da própria empresa. É um abuso substancial da administração para com os trabalhadores, nomeadamente técnicos superiores. O sindicato está do lado dos trabalhadores e estes já pediram a cabeça do PCA e também de todo o conselho de administração e querem, sobretudo, o cumprimento dos seus direitos laborais, protegidos pela lei cabo-verdiana”, afirma o sindicalista.
O presidente do SIACSA denuncia, ainda, aquilo que classifica de clima de perseguição no Laboratório de Engenharia Civil e pede a intervenção do Governo.
“Esta questão não está bonita. Enquanto fazem trabalhos para mostrar serviço, reuniões aqui e acolá, recebimento de pessoas de fora, por exemplo, de Portugal e outros países, os trabalhadores da casa estão a passar um mau bocado, há um péssimo relacionamento entre trabalhadores e administração da empresa e, por isso, pedimos, em nome dos trabalhadores, que o governo resolva a situação”, sublinha.
Os trabalhadores do Laboratório de Engenharia Civil aguardam, desde 2008, pela resolução das promoções e progressões na carreira.
Gilberto Lima questiona a seriedade das instituições públicas, quando estas não dão o exemplo, não respeitando a lei.
Apesar de muitas tentativas, não foi possível, até ao momento, obter uma reacção do Conselho de Administração do LEC.