Em causa, a alegada suspensão de alguns vigilantes do sistema de previdência social, fardas obsoletas, não pagamento de folgas suplementares, salários diferenciados e inexistência de mapa de férias. A informação foi avançada hoje, em conferência de imprensa, pelo presidente do SIACSA, Gilberto Lima.
“Trata-se de vigilantes que foram retirados do sistema do INPS por causa de uma falta. Existe a questão da falta de diálogo dos supervisores para com os vigilantes, os vigilantes vão de férias quando a empresa quer, descontos nos salários dos vigilantes por não participarem nas reuniões, veja só até que ponto nós chegamos”, acrescenta.
O Sindicato da Indústria, Alimentação, Construção Civil, Agricultura e Serviços Afins fala ainda em assédio moral aos vigilantes.
“Perseguição dos supervisores, ameaçando os vigilantes com processos disciplinares, é o mesmo que dizer que se trata de assédio moral. Os vigilantes são colocados nos postos de trabalho antes do término da convalescença”, denuncia.
Os vigilantes exigem subsídio de transporte e subsídio de turno e nocturno.
Segundo Gilberto Lima, as situações são idênticas, tanto na SILMAC como na Sepricav. O sindicalista garante que o caderno reivindicativo foi enviado às empresas a 18 de Janeiro deste ano, mas apenas a SIMAC respondeu, ainda que “de forma pouco convincente”.