O presidente do conselho de administração do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Paulo Santos, diz que o Centro de Emprego e Formação da Praia vai passar a ter um serviço de suporte a quem queira emigrar e também aos imigrantes.
"Também o serviço visa as pessoas que querem vir para Cabo Verde, querem investir em Cabo Verde, tipo uma janela única para direccionar às instituições que essas pessoas podem requer para poder ter cá um bom investimento. É um serviço público que visa informar, dar informação aos cidadãos, quer estrangeiros, quer nacionais", explica.
Cabo Verde foi contemplando em 2016 com o Projecto Migr’Actions, financiado pela União Europeia e coordenado pelos serviços de emprego da França, com o intuito de dotar todos os países participantes, nomeadamente Cabo Verde, Mauritania, Togo, Senegal e Gana, de um bom serviço de mobilidade profissional.
A cerimónia desta manhã serviu também para a apresentação do Pacto Global para a Migração e foi presidida pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades. Luís Filipe Tavares diz que o Pacto de Marraquexe, assinado na última semana, em Marrocos, veio clarificar a legislação específica de cada país.
"Este Pacto de Marraquexe vem clarificar um conjunto de situações que têm que ver com as legislações especificas de cada pais, mas sobretudo com a protecção dos direitos humanos (...) queria, em nome do Governo de Cabo Verde, transmitir essa mensagem de confiança, de responsabilidade e sobretudo de grande solidariedade do nosso governo para com os migrantes de todos os países", remata.
O Pacto Global para a Migração assenta em vinte e três princípios gerais, cujo objectivo é permitir um futuro direito à imigração, em condições de segurança e de forma ordenada e regular, cabendo a cada país aprovar internamente a legislação mais adequada aos seus interesses económicos e, ao mesmo tempo, determinar a política migratória que lhe seja mais favorável.