O protocolo foi assinado esta quarta-feira, na cidade da Praia, pelo Director Nacional da Polícia Judiciária, António Sousa, e pelo Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Major-General Anildo Morais.
De acordo com um texto publicado no site oficial da PJ, o documento versa sobre a convergência de interesses de ambas as partes e “visa desenvolver acções de capacitação e optimização dos recursos humanos, materiais e financeiros”.
“Ainda no âmbito deste protocolo, a PJ passa a disponibilizar às FACV os meios de mobilidade que, por razões técnicas, deixam de suprir as suas necessidades e que possam ser considerados de interesse para as FACV, no âmbito das suas necessidades, bem como a maximização da utilidade dos mesmos”, lê-se.
Para o Director Nacional da PJ, a assinatura do protocolo nada mais é do que o reforço das relações de cooperação e parceria que a Polícia Judiciária e as Forças Armadas têm há vários anos.
“Nós estamos satisfeitos por também poder, em conjunto com as Forças Armadas, fazer um trabalho em prol da segurança nacional”, acrescentou António Sousa.
O CEMFA também expressou sua “profunda” satisfação com a assinatura do protocolo.
“Para nós, a assinatura deste protocolo representa o reforço daquilo que já vínhamos realizando ao longo dos anos. As FA e a PJ há muitos anos que vêm trabalhando de mãos dadas, principalmente no que diz respeito a assuntos ligados ao combate à criminalidade”, assegurou Anildo Morais.
O referido protocolo vigorará por três anos, a contar da data da sua assinatura, podendo ser renovado, automaticamente, por igual período, caso não haja objecção de nenhuma das partes.