Para a SG da UNTC-CS, que falava em conferência de imprensa, o tribunal ditou a sentença com elementos “mais do que suficientes” para verificar a concordância com a lei e com os princípios fundamentais da Justiça.
“É certo que o Tribunal considerou terem havido irregularidades no processo eleitoral, mas sem ferir os Estatutos da nossa organização e que pouco ou nada influenciaram no resultado final”, afirmou.
Segundo Joaquina Almeida, estas irregularidades referem-se ao facto de um delegado que foi expulso do Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP) ter-se apresentado às eleições como delegado do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública de Santiago (STAP).
Joaquina Almeida afirmou que a sua direcção vai dar continuidade ao trabalho que tem vindo a realizar.
“Vamos continuar a ouvir com atenção e consideração a voz de todos, para juntos identificarmos os problemas reais da nossa central sindical, dos sindicatos, dos sindicalistas e, sobretudo, dos trabalhadores cabo-verdianos”, reiterou.
A eleição de Joaquina Almeida ocorreu durante o VII Congresso da UNTC-CS, sob o lema “Justiça, Inclusão e Igualdade Sociais”, que teve lugar nos dias 25 e 26 de Novembro de 2016, com a participação de 125 delegados de todo o país. A sindicalista foi confirmada como líder da central sindical com 73 votos, contra 52 da lista adversária, liderada por Aníbal Borges,
Aníbal Borges impugnou os resultados que ditaram a eleição de Joaquina Almeida, alegando ter provas de que houve “irregularidades” durante o processo.