Em entrevista hoje, à Rádio Morabeza, o representante da Sokols, Salvador Mascarenhas explicou que as pessoas podem ajudar de todas as formas, lembrando que a família perdeu tudo o que tinha.
“As pessoas podem ajudar de várias formas: roupas, utensílios para bebés, com móveis, utensílios de casa, tudo o que puderem disponibilizar porque a família perdeu tudo. Neste momento, o que fazemos, se alguém quiser oferecer algo muito volumoso, como não temos onde armazenar, ficamos com o contacto da pessoa, fazemos uma lista e quando a família tiver habitação, entraremos em contacto”, explica.
Quem puder ajudar pode entrar em contacto com a Sokols, através da sua página na rede social Facebook ou pelo móvel 9579847. Sobre a ajuda a nível monetário, Salvador Mascarenhas diz que está em curso o processo para a abertura de uma conta bancária em nome da família, tendo em conta que perderam todos os documentos no incêndio.
Mas há outras formas de fazer chegar ajuda directamente às vítimas.
“Quem quiser enviar por MoneyGram ou Western Union temos o contacto da senhora na nossa página. Temos o nosso contacto que é o 9579847. E quem não puder aceder à nossa página, facultarei o contacto dos familiares. Preferimos que as coisas sejam entregues directamente aos familiares, sem intermediários”, aponta.
O líder da Sokols aproveita para reivindicar uma política de habitação “mais justa”.
“Aproveitamos essa onda de solidariedade para pressionar o Governo para que tenha uma política de habitação mais justa. Eu próprio sinto-me culpado, como cidadão, de que as pessoas ainda vivam nestas condições e não ter pressionado com mais força para que haja uma política de habitação digna para todos”, defende.
O incêndio que deflagrou numa habitação de lata, em Pedra Rolada, São Vicente, matou três crianças com idades compreendidas entre 3 e 6 anos. As vítimas mortais eram primos.
Outras quatro pessoas estão hospitalizadas por inalação de fumo e queimaduras, mas com um quadro estável. Os factos terão ocorrido cerca das duas da madrugada.