“Já entramos nesta fase onde temos tudo fechado, relativamente ao exterior, há já algum tempo. Internamente não há movimentação de pessoas entre ilhas, isto é fundamental para fazer uma contingência”, indica.
O Presidente da República decretou no passado sábado, o estado de emergência. E sobre essa medida, Ulisses Correia e Silva afirma que Cabo Verde está a seguir o exemplo de outros países que tomaram decisões muito cedo e que tiveram bons resultados.
“Todos os países estão a fazer isso, aqueles que anteciparam, que o fizeram mais cedo e fizeram de uma forma mais agressiva, no bom sentido, conseguiram bons resultados, e estamos a fazer isso em Cabo Verde”, explica.
“Estamos a fazer aquilo que tínhamos estado a fazer, agora com nível de graduação mais alto. Estado de emergência permitiu-o e está-se a ver se todos os serviços privados e empresas privadas podem encerrar, não era possível no estado de calamidade ou contingência a obrigatoriedade de ficar em casa”, acrescenta.
Ulisses Correia e Silva apela às pessoas para que fiquem em casa. " É o melhor combate que podemos dar a uma doença que é contagiosa. Para além daquilo que é imperativo da própria lei, a melhor forma de resolver isto é fazer um bom combate, e recorrer à consciência social e individual de cada um, assegurar um bom comportamento, porque é a saúde de todos que está em causa”.
Por outro lado, o chefe do Governo sublinhou que Cabo Verde está preparado para o término do período de emergência. O objectivo é “termos o menos casos possível de contágio, a partir de casos internos”.
Cabo Verde registou, até este momento seis casos, sendo quatro na Boa Vista e dois na cidade da Praia.