Sal, Maio, Fogo, Brava, Santo Antão e São Nicolau, por não terem registado, até agora, casos de COVID-19, terminaram às 24h00 de domingo o período de Estado de Emergência que tinha sido decretado pelo Presidente da República.
No entanto, num comunicado, o Instituto Marítimo e Portuário anuncia que a interdição da "frequência das praias balneares do país" se vai manter.
A medida, diz o IMP, tem como objectivo conter a "propagação da pandemia". Por isso, recorda aquela instituição, "todas as praias nacionais estão interditadas a actividades desportivas ou de lazer, que impliquem aglomerados de pessoas".
"O IMP, informa a toda população que no âmbito das restrições anunciadas pelo Governo para o pós Estado de Emergência, e no sentido de reforçar o distanciamento social, mantém-se a interdição de frequência das praias balneares de todo o país", avisa o instituto que destaca que a "autorização para frequência das praias balneares será concedida logo que as condições de segurança permitirem".
"Recorde-se que o fim do Estado de Emergência não significa o fim do COVID-19 e nem o fim das possibilidades de contágio e infecção", conclui o IMP.
O encerramento das praias foi uma das primeiras medidas de combate à expansão do COVID-19 a ser anunciada. O IMP interditou as zonas balneares a 20 de Março e vem agora anunciar que a interdição se mantém até que novas medidas sejam anunciadas.