Em entrevista à RCV, o governante diz que a orientação é a mesma: acção rápida, tentar identificar eventuais casos positivos, testa-los, isola-los e acompanha-los.
“É a estratégia que temos utilizado em várias ilhas e vamos adoptar também em Santo Antão”, afirma.
Arlindo do Rosário acredita que, além do trabalho das estruturas sanitárias, a própria população de Santo Antão vai contribuir para evitar que o vírus se espalhe por todas as localidades.
“Eu acredito nisso. As pessoas estão conscientes e vamos fazer esse trabalho com todo afinco, foco, mas sabendo que é um vírus que não tem vacina e nesse sentido todas as medidas de contenção e de distanciamento devem ser mantidas”, diz.
O ministro não prevê o regresso do estado de emergência.
“Não penso que devamos regressar ao estado de emergência. Já temos alguma capacidade de resposta, não só a nível institucional mas também da própria população. Portando creio que é saber os perigos, os riscos e continuarmos a trabalhar, até porque há outros factores, nomeadamente a questão dos isolamentos, da restrição de circulação entre ilhas”, aponta.
Cabo Verde regista 41 novos casos de COVID-19, sendo 22 da Praia, 16 do Sal e três da Ribeira Grande de Santo Antão, importados do Sal.
Com os novos dados, o país contabiliza 657 casos acumulados do novo coronavírus, sendo 356 doentes activos, 294 recuperados e 5 óbitos. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, através de um comunicado de imprensa. De acordo com o mesmo documento, das 246 amostras analisadas pelos laboratórios de Virologia da Praia e do Mindelo, 201 deram resultado negativo e 4 estão pendentes.