A convicção é do primeiro-ministro, expressa esta quarta-feira, durante a reunião de concertação para implementação das reservas de Biosfera da UNESCO da ilhas de Maio e Fogo.
Que salienta a importância "quer do ponto de vista ambiental, quer da distinção de Cabo Verde no quadro da selecções - passo a redundância - que são muito selectivas;, no quadro do impacto que isto pode ter a nível da notoriedade, da organização, do desenvolvimento das ilhas em termos ambientais, em termos do turismo, e todo o impacto económico e social que pode ser bem aproveitado e desenvolvido a partir desta classificação".
O Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, por seu turno, disse estar convicto que as ilhas do Maio e Fogo têm todas as condições para serem reservas mundiais da Biosfera.
"Daqui a alguns meses estaremos perante este acontecimento histórico e, então, com a obtenção do selo, as ilhas do Maio e do Fogo juntar-se-ão às cerca de 701 reservas mundiais da Biosfera existentes no mundo. Cabo Verde, pela primeira vez vai passar a ter reservas mundiais da Biosfera, e juntar-se-á a mais 29 países no continente Africano, E portanto, para nos será um momento muito histórico para o nosso país", avançou.
Cabo Verde submeteu as candidaturas das ilhas do Maio e Fogo, em Outubro de 2019.
As Reservas da Biosfera do Maio e do Fogo foram analisadas pelo Comité Consultivo Internacional para as Reservas da Biosfera (IACBR), em Abril deste ano, e recomendadas para serem apreciadas e aprovadas.