O estudo, que começa hoje a ser feito em todo o país, vai servir para conhecer "a real circulação do vírus no país", explicou a presidente do INSP, Maria da Luz Lima.
A mesma responsável acrescentou que durante a realização do inquérito as pessoas inquiridas vão ser testadas para a presença de anti-corpos. "Se eles existirem quer dizer que já houve contacto com o vírus e isso vai-nos permitir conhecer a prevalência da circulação do vírus no país" e correlacionar esses dados recolhidos "com alguns aspectos socio-demográficos".
O estudo vai decorrer em todos os concelhos do país, os inquiridores "já foram formados e hoje já vão para o terreno fazer esse inquérito" que será feito pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Estatística e que terá um custo de 19 mil contos. "Dentro de 10 a 15 dias contamos ter finalizado as actividades no terreno", concluiu a presidente do INSP.
"Rapidamente saberemos os resultados desse inquérito que é muito importante para ajudar na tomada de decisões nesta área da COVID-19", assegurou a presidente do INSP que explicou, também, que o estudo que hoje arranca vai permitir ter o conhecimento "do grau de infecção que está no país".
O estudo vai ser realizado, como já foi referido, a nível nacional e "cada concelho terá pelo menos dois inquiridores e depois há um supervisor por cada concelho", sendo que, relativamente ao número de inquiridores, Praia e São Vicente vão contar com um número maior destes técnicos "por uma questão de significância estatística", apontou Maria da Luz Lima.