O Ministério da Educação divulgou, este fim-de-semana, as data indicativas para o próximo ano escolar. De acordo com o calendário geral, o ano escolar arranca em 24 de Agosto e o ano lectivo, com o início das aulas, em 01 de Outubro.
“Entre 24 de Agosto e 30 de Setembro decorrerá o período preparatório do ano lectivo 2020/2021, onde serão desenvolvidas actividades de planificação e preparação das actividades letivas e de formação contínua de docentes”, lê-se na publicação partilhada na página do Facebook do Ministério. página do Facebook do Ministério.
A nota acrescenta ainda que "o princípio adoptado é de flexibilização e adequação às circunstâncias”, e adverte que este "cenário modificar-se, em função da evolução da situação sanitária do país e de acordo com as condições locais”.
Na sexta-feira, durante o debate anual sobre o estado da Nação, na Assembleia Nacional, a ministra da Educação tinha já anunciado que o ano escolar vai começar em 24 de Agosto, e, dessa data até 30 de Setembro, irão decorrer formações sobre Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para os docentes. Maritza Rosabal acrescentou, citada pela Lusa, que o ano decorrerá sob um "novo desenho, em que a educação à distância é complementar da educação presencial”.
A ministra avançou ainda que as turmas vão ser desdobradas, com um sistema presencial com menos carga horária, "complementado pela educação à distância”. O documento com essas directivas, cita Lusa, já foi aprovado e começou a ser partilhado no conselho de Educação para discussão.
A Directora Nacional da Educação já havia também avançado ao Expresso das ilhas estar sobre a mesa a possibilidade de dividir os horários e ter o ensino a distância como complemento.~
“Posso adiantar que vai ser diferente de escola para escola, de concelho para concelho. Porque, por exemplo numa escola em que o número de alunos, isso nas zonas rurais, é menor do que o número recomendado nós vamos manter o funcionamento normal, as turmas vão estar completas. Nas outras, nós vamos ter que pensar em outros cenários”, explicou Eleonora Sousa.
O ME pretende dar continuidade ao projecto “Aprender em Casa” e por isso os professores das TIC, coordenadores e directores receberam formação em tecnologias educativas, com dez módulos que vão contribuir para montar escolas virtuais, destacou ainda.