Eleonora Monteiro falava hoje à imprensa durante uma conferência abarcando várias informações relativas ao arranque do ano lectivo 2020/2021.
“A abertura do novo ano lectivo decorreu e está a decorrer na tranquilidade, nós temos estado em constante comunicação com os delgados nos diferentes concelhos para conhecermos o ponto de situação do arranque do ano lectivo e são visíveis os esforços dispensados pelo governo, através do ministério da Educação para que o arranque do ano lectivo decorra na maior segurança e tranquilidade”, afirmou.
A directora nacional relembrou que todas as escolas têm um plano de contingência e que sabem como agir e actuar em caso de surgimento de um caso positivo.
“Isto mostra-nos a tranquilidade com que foi tratado o caso de uma professora na Boa Vista que foi diagnosticada como positiva para a COVID-19. O plano de contingência foi accionado, imediatamente, e tudo está a ser controlado com o ministério da Saúde, tudo está na tranquilidade”, assegurou.
Eleonora Monteiro explicou que a professora que testou positivo esteve na escola, e após o resultado do teste, o ministério da Saúde está a seguir os alunos daquela turma.
A nível nacional, asseverou, o ministério da Educação não tem conhecimento de nenhum outro caso de COVID-19 confirmado nas escolas, contudo está em permanente contacto com as delegações.
“Nós estamos a seguir diariamente as delegações, porque quando nós abrimos o ano lectivo, abrimos com consciência de que poderão surgir casos, não se abriu o ano lectivo com a sensação de risco zero. Abrimos cientes de que poderiam surgir casosn como este na Boa Vista e poderão surgir outros casos”, pontuou, acrescentando que num encontro com o ministério da Saúde decidiu-se que não seria de todo viável fazer testes rápidos aos professores.
O objectivo prioritário para este ano lectivo é, segundo aquela responsável, estabelecer um plano sereno, propício às aprendizagens e ao recomeço da vida colectiva, mas também reduzir as lacunas que possam ter surgido da crise sanitária.
Relativamente às tele-aulas, avançou que a tutela da Educação vai realojar as aulas em outras plataformas como Youtube e Facebook.
Quanto às avaliações, Eleonora Monteiro proferiu que numa situação atípica, não se pode avaliar o progresso dos alunos como numa situação normal.
“Tanto é que nós priorizamos neste primeiro momento, trabalhar e perceber a saúde psicológica e mental dos nossos alunos e alunas, saber até que ponto a pandemia está a influenciar as suas vidas, a sua retoma, para tranquilizar e a partir daí, nós iniciarmos. Então a avaliação terá de ser adaptada também tendo em conta esta avaliação do estado psicológico e mental dos nossos alunos”, esclareceu.