CMP vai ceder terrenos e projectos no âmbito do programa Praia Habitar

PorAilson Martins, Rádio Morabeza,7 ago 2020 12:47

Presidente da câmara Municipal da Praia, Óscar Santos
Presidente da câmara Municipal da Praia, Óscar Santos(Rádio Morabeza)

A câmara Municipal da Praia lançou hoje o programa Praia Habitar. Com este programa, a autarquia vai fazer a cedência, a todas as pessoas que estão inscritas no cadastro único, de um lote de terreno com dimensão única de 120 metros quadrados, para construção de habitação.

Informação deixada esta manhã, por Óscar Santos, presidente da Câmara Municipal da Praia.

"Para além de terrenos, a Câmara também está a fazer cedências de projectos, projectos de estabilidade, de rede de esgoto e electricidade e projecto de arquitectura e licença", adiantou.

Segundo o edil, tudo isto significa uma mudança de paradigma de tipologia de construção diferente de "casas para todos". Vão tratar-se de unidades unifamiliares, que comportam T1, T2 e T3, e que podem também ser sujeitos a ampliação tanto na horizontal como vertical dependendo da evolução de condições económicas das famílias ", explica

Óscar Santos refere que o custo de construção das habitações variará entre os 800 e 1500 contos.

Em Achada Mato e Alto da Glória, já há lotes para construção de cerca de 460 habitações. Na próxima semana, serão dados aos moradores de Jamaica projectos, licenças e contratos, dando-lhes um prazo de 3 a 4 anos para iniciarem a construção.

Óscar Santos avança que, paralelamente, foi criado um fundo de habitação e reabilitação de casas, num montante de cerca de 50 mil contos.

O fundo "está aberto também à entrada de outros parceiros internacionais e governo, e vai ser gerido por uma ONG e não pela Câmara, exactamente para resolver problemas das pessoas de baixa renda, e que não são muitos atractivas pela bancas. A banca normalmente exige garantia, exige um conjunto de papeladas e esta faixa de rendimento tem dificuldades a ceder à banca. A ONG estará ainda mais perto da população, eles é que vão fazer a gestão do fundo, um fundo rotativo com uma taxa de juro muito baixo -  estamos a propor que a taxa de juro não seja não mais que 2 ou 3% -  é um microfinanciamento que vai ajudar as pessoas a construir e pintar as suas casas e fazer as casas de banho”, avança.

O edil explica que a criação do fundo prende-se, fundamentalmente, com a necessidade de permitir a pintura das casas da capital, eliminando a cor cinzenta que marca a paisagem da cidade

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Autoria:Ailson Martins, Rádio Morabeza,7 ago 2020 12:47

Editado porSara Almeida  em  22 mai 2021 23:21

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