Artur Correia refere que esta formação vem ao encontro da tal visão holística. Os problemas de saúde também dependem de vários outros sectores.
"O agente sanitário desempenha um papel fundamental nesse processo. É aquele profissional da saúde que está dentro, está na base da rede nacional de prestação de cuidados, está mais próximo da comunidade e cada vez mais capacitado terá cada vez mais condições de exercer essa função junto das comunidades. É isso que queremos, que os agentes da saúde, integrados na rede de prestação de cuidados, mesmo a nível de base, a nível das comunidades, estejam capacitados para também ajudar o empoderamento da população nas questões da saúde ", explica.
Para a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima, a formação veio reforçar o trabalho que tem que ser feito a nível da comunidade.
“Espero que realmente seja um passo fundamental na medicina de proximidade, na proximidade que tanto queremos, aproximar mais a população dos serviços de saúde, trabalharmos conjuntamente nessa óptica. Esta formação calhou agora ser no âmbito da COVID-19, que vai reforçar mais uma vez o trabalho que tem que ser feito ao nível da comunidade, a nível da comunicação de risco, do envolvimento comunitário”, avança.
A formação teve por objectivo reforçar as capacidades dos agentes sanitários de todo o pais, para a promoção da saúde e prevenção de doenças junto das comunidades. No contexto da COVID-19, visa apoiar no envolvimento comunitário e implementação de medidas preventivas.
A formação contou com a parceria da DNS, Escritório Conjunto de UNICEF/UNFPA/PNUD,ICIEG, ICA, CNDHC e da Direcção Nacional de Educação.